quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pretinho


O amor é louco varrido
Meu branco é preto
E de mim faz colorido
Move e aperta o peito
Não carrega em si sentido
Alegra, eleva, traz
À cabeça convicção
Ao corpo furor e paz
Amarairaeiraindo...
Mudando o rumo dos ventos
Quebrando conceitos antigos
Juntando projetos de vida
Braços dados e punhos erguidos.

[Coisa minha em 21/11/12]

Insensato Coração


Um coração teimoso e angustiado,
Encheu-se subitamente de um valoroso e insensato sentimento.
Que o tornou incapaz de conter-se no peito,
Transbordando lentamente aos lábios
Na forma de um incansável sorriso.
Radiante e superficialmente inexplicável.
Tudo Parou!
Só Ouvia sua voz, Só sentia Suas Mãos,
Só via seu sorriso e seu olhar hipnotizante.
Nesse instante; todo gesto conduzia-me a um luxuoso e indescritível,
Combinado perfeito de sensações.
E quem se sentia impenetrável,
Quebrou-se em sua própria redoma.
Pondo-se à completa disposição dos desejos de um alguém que mal conhecia.
É como pular no mar,
O melhor de tudo é se jogar e curtir,
Mas se for muito raso você se machuca,
E se for muito fundo você pode se afogar.

[coisa do meu Pretinho Alex Campos pra mim em novembro de 2012]

À Minha Flor de Liz

Por onde andas ó bela flor?
Tão linda e graciosa flor,
Que em seu nome não cabe a palavra Flor.
Pois a palavra flor não é o que te enobrece.
E assim és tratada apenas como LIZ.
E assim se basta,
Dentro de sua própria beleza e perfume.
Feliz aniversário!

[coisa do meu Pretinho Alex Campos, de presente de aniversário, em 25/10/12]

sábado, 3 de novembro de 2012

Foi, não deu...

Ei, tentei
Disparei meu coração
Foi, não deu
A mim devida atenção
É, de Deus
O futuro incerto então
Pois, Já tem
Alguém me segurando a mão...

[coisa minha em agosto de 2011, no tempo em que os amores iam e vinham. O título poderia ser tranquilamente a fila anda num jeito meio Los Hermanos...]

Doida

Eu sempre fico me perguntando
por que eu escrevo e paro?
e volto e paro?
prometo que escrevo e não cumpro a promessa.
A verdade é que a escrita me liberta...
Eu nunca sei porque paro,
mas sempre sei porque escrevo
Eu sempre sei que meus anseios
Ganham vida no papel.
Hoje senti saudade
Senti sentido doído
Doido sentindo ído
doidice sentida isso...

[coisa minha em 02/11/12, coisa de quem vai e volta e vai]